quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Módulo XI

Analisando as atividades propostas no fascículo XI, “Relações raciais e educação na sociedade brasileira”, optamos em desenvolver algo que viesse de encontro ao tema abordado, então resolvemos falar sobre um importante defensor dos escravos. Zumbi dos Palmares, sua luta foi um marco importante para seu povo, sempre lutou contra os cativeiros e os maus tratos dos fazendeiros. Após relatar a história de vida de Zumbi, para os alunos, partimos para uma história contada através dos tempos onde os alunos puderam entender melhor o processo da escravidão e que o povo tem sua valorização e fortalecimento através das lutas pela sua liberdade, e a partir daí propomos a eles que demonstrassem seu entendimento através de histórias em quadrinhos retratando sobre a escravidão no Brasil.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Atividades Relacionadas ao Módulo X (Estratégias ao Combate ao Racismo)


Estratégias ao Combate ao Racismo


Ao trabalhar o tema relações raciais no ensino fundamental, tivemos oportunidade de desenvolver inúmeras sugestões nas quais destacamos algumas consideradas mais relevantes:

Contos- A menina bonita do laço de fita, onde o tema principal foi o debate sobre as questões raciais.

Teatro- Pode-se trabalhar vestimentas ,objetos ,rituais e danças enfatizando o processo na formação da cultura brasileira, visando a contribuição dos negros.

Pesquisas e Debates- Pesquisas com uso no laboratório de informática buscando conhecer um pouco mais da cultura afrodescendente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Módulo VII –Construção social da idéia de raça



Atividade realizada com o 2º ano B, da Escola Municipal Cecília Meireles, no dia 03/08/11.

No primeiro momento, foi explicado sobre a classificação das cores e mais tarde cada criança falou qual a “cor que era”.

A cor ou raça/etnia,faz parte das características das pessoas, assim como sexo e idade.

O IBGE, desde o censo de 2000, utiliza nas suas pesquisas sobre raça/etnia da população brasileira, 5 categorias que são: branca, preta, parda amarela e indígena.

Mas as pessoas são realmente dessas cores? Não. São categorias criadas apenas para classificar os grupos populacionais de diferentes origens étnico-raciais, que servem também para elaborar políticas públicas e identificar as doenças e agravos predominantes nos diferentes grupos que compõe a nossa sociedade.

Um período em que marcou profundamente a nossa sociedade, gerando conseqüências negativas até hoje, foi a escravidão dos povos africanos negros. Essas conseqüências negativas, são dificuldades relacionadas à questões pessoais, culturais e sociais, tais como: preconceito e discriminação.

Preconceito e racismo são a mesma coisa? Não. Veja abaixo alguns conceitos:

Racismo – É o conjunto de idéias, crenças, valores e opiniões que prega a superioridade de um grupo étnico-racial sobre o outro. O racismo se manifesta por meio do preconceito e da discriminação racial.

Preconceito racial ou de cor – É um opinião negativa sobre alguém ou um grupo, gerando uma indisposição em relação a esse alguém do grupo, sem mesmo conhecê-lo, baseando-se somente em suas características físicas ou culturais (cor de pele, textura do cabelo, formato do nariz, religião, idioma, alimentação, etc).

Discriminação racial – É toda e qualquer atividade que desrespeite e viole os direitos de alguém ou de um grupo por causa de sua cor ou raça/etnia.

O fato de que alguns grupos raciais não terem tido um certo grau de desenvolvimento cultural, não quer dizer que eles não sejam capazes. Isto significa meramente que as condições essenciais para o desenvolvimento entre eles talvez não tenha sido ainda prevalecidas.

Cientistas sociais afirmam que há 3 maneiras para erradicarmos o preconceito . São eles:

1) Conscientizar através de informações científicas sobre raça, de modo que os fundamentos sobre o assunto sejam retiradas de julgamento errôneo .

2) Suprir de oportunidades contínuas pessoas de diferentes raças para associar-se de situações favoráveis.

3) Remoção de condições sociais econômicas que criam dificuldades e frustrações.Pessoas continuamente frustradas são mais aptas de desenvolver preconceito, por que elas tem uma maior necessidade de um bode expiatório contra aqueles de sentimentos reprimidos de hostilidade que possam ser expressados.

Também temos que levar em conta que: Primeiro alguns grupos raciais não viveram em uma área geográfica com bastantes fontes de recursos naturais para sustentar um grande numero de pessoas. De relevância particular, são as condições climáticas e a qualidade da terra. Somente onde houver solos cultiváveis ou de grande fertilidade, capazes de produtividade permanente, pode ocorrer à evolução do processo cultural sem limitações. Qualquer raça que habite em área onde os solos são inférteis e de condições climáticas extremas, terá limitações no seu progresso cultural.

Segundo, O atual nível de desenvolvimento dos povos conhecidos, não pode de maneira justa, ser comparado com outros grupos, sem considerar as oportunidades do passado cultural e às condições do meio ambiente de ambos os grupos. Todas as raças têm uma mesma capacidade para o desenvolvimento cultural, desde que as oportunidades para o seu desenvolvimento sejam fornecidas.

Cada indivíduo que desejar tomar parte na grande tarefa de remover o preconceito racial da sociedade pode faze-lo, tornando-se bem informado sobre as descobertas da ciência a cerca da raça, participando continuamente em atividades inter-raciais , ajudando a melhorar aquelas condições sociais gerais que trazem frustrações e dificuldades a muitos grupos de pessoas, e encorajando outros a juntar-se a ele nestes louváveis empreendimentos.

Há, ainda, outro fator de pré-requesito para o sucesso de qualquer programa destinado a remover o preconceito - uma fonte de motivações para causar a ação corretora, apesar da resistência que a mudança provoca. É extremamente difícil empreender ações necessárias que irão modificar e desenvolver tanto o próprio indivíduo como a sociedade.

A enorme resistência do preconceito humano parece impossível de ser superado. Infelizmente, o mero conhecimento sobre discriminação e injustiça racial não irá necessariamente inspirar alguém a fazer alguma coisa a respeito.

As convicções intelectuais devem ter uma confirmação emocional, antes que resultem em ações persistentes. A humanidade deve possuir um desejo de superar o resíduo de superstições e das noções infundadas sobre pessoas e coisas, às quais muitos estão propensos a aceitar como uma simples verdade, porque elas tem sido muitas vezes repetidas pelos parentes, companheiros, e amigos íntimos.

Desde tempos imemoráveis, a religião tem sido a fonte desta motivação em direção ao bom trabalho e conduta que é necessário para a eliminação do preconceito racial do grupo. Na presente era, a religião deve novamente ajudar todos os empreendimentos dedicados à solução d os problemas desta mais desafiadora área do crescimento humano.

O reconhecimento do racismo é uma das etapas mais difíceis, pois a sociedade em geral nega a sua existência e tem uma visão equivocada acerca das diferenças existentes entre os grupos étnico-raciais. O racismo incide de múltiplas formas, em geral, de maneira implícita, por isso é preciso compreender e identificar os seus mecanismos de funcionamento. Ele se materializa por intermédio da discriminação, que é um fenômeno social intrínseco às relações, com símbolos e códigos utilizados para a perpetuação das desigualdades. Trata-se, então, de transformar o nossos próprios valores, crenças e concepções acerca dos diferentes grupos étnico-raciais.